CANCRO DA PRÓSTATA
CANCRO DA PRÓSTATA EM NÚMEROS
+
de50
ANOS É O
MAIS COMUM
9%
DAS MORTES
POR CANCRO
3ª
PRINCIPAL CAUSA
DE MORTE
3,5%
DE TODAS AS MORTES GLOBALMENTE
≈
10%
DAS MORTES POR CANCRO GLOBALMENTE
EM PORTUGAL
Casos
mortos
por
habitantes
EM PORTUGAL
Casos
mortos
por
habitantes
SINTOMAS
O cancro da próstata é, geralmente, assintomático. A presença de sintomas está normalmente associada a doença avançada.
> Sangue na urina ou no sémen;
> Necessidade frequente de urinar;
> Incapacidade de urinar ou de iniciar/parar o fluxo de urina, que pode ser fraco ou intermitente;
> Dor ao urinar;
> Dor ao ejacular;
> Disfunção eréctil;
> Dor incómoda na região pélvica inferior;
> Perda de apetite ou de peso.
* A partir dos 45 anos, caso haja casos na família e, a partir dos 50, caso não haja.
O que há de verdade nos mitos sobre o cancro da próstata
1. É impossível voltar a ter vida sexual depois de se ter cancro da próstata.
Apesar de alguns tratamentos para o cancro da próstata poderem comprometer o desempenho sexual, isso não significa que o homem venha a ficar impotente. Mais de metade dos homens com um bom desempenho sexual prévio à doença mantem uma boa função sexual após terminar a terapêutica.
Os restantes podem sofrer de disfunção erétil moderada a grave, mas, na grande maioria dos casos, com auxílio terapêutico podem recuperar a atividade sexual.
2. A atividade sexual aumenta o risco de desenvolver cancro da próstata.
Apesar de existirem estudos a associar fatores hormonais ao desenvolvimento do cancro da próstata, não existe evidência conclusiva em como a atividade sexual ou a masturbação, associadas a uma maior presença das hormonas masculinas, estejam entre os fatores de risco para o desenvolvimento desta doença.
3. O cancro da próstata afeta apenas homens idosos.
Embora o risco de desenvolver cancro da próstata aumente com a idade, sobretudo a partir dos 50 anos, a doença também pode atingir homens mais jovens, já que depende de outros fatores de risco, para além do envelhecimento.
4. Se não tiver histórico desta doença na família, a probabilidade de vir a ter cancro da próstata é quase nula.
O histórico familiar é um fator de risco para o desenvolvimento de cancro da próstata. O que isto quer dizer é que os homens que têm casos na família têm uma probabilidade maior de ter a doença. Contudo, a hereditariedade não é o único fator de risco e, assim sendo, a doença pode surgir em qualquer homem.
5. Não apresentar nenhum sintoma significa não ter cancro da próstata.
Nos estadios iniciais, o cancro da próstata costuma ser assintomático, ou seja, não apresenta sintomas específicos. Por isso, mesmo que a doença já esteja em desenvolvimento, muitos homens continuam sem relatar qualquer sintomatologia. Normalmente, quando os sintomas surgem – dificuldade em urinar, dor ou ardor durante a micção, desconforto ou dor pélvica, disfunção erétil ou ejaculação dolorosa – é sinal de que a doença já está numa fase avançada.
6. O cancro da próstata é de crescimento lento, por isso, não há motivo para preocupação.
Há, de facto, alguns casos em que o tipo de cancro é de crescimento lento e considerado pouco agressivo. No entanto, mesmo nesses doentes, mantém-se a necessidade de ter uma vigilância médica ativa para acompanhar a evolução da doença e despistar qualquer evolução para malignidade.
7. O aumento do tamanho da próstata significa que a pessoa tem cancro.
Não necessariamente. O aumento do volume desta glândula é também sintoma de outra doença, a hiperplasia benigna da próstata, uma condição médica que resulta da proliferação das células da próstata causada por ação da testosterona. É uma doença comum nos homens com mais de 50 anos que, apesar de benigna, tem um impacto significativo na vida quotidiana.
Referências:
https://www.institutodaprostata.com/blog/prostata-o-que-e-e-qual-a-sua-funcao
https://www.apurologia.pt/publico/frameset.htm?
https://www.apurologia.pt/publico/cancro_da_prostata.htm
Livro cancro da próstata – https://www.apurologia.pt/pdfs/LivroCancroProstataSpreed.pdf