QUESTIONÁRIO SOBRE CANCRO DA PRÓSTATA

No âmbito da campanha #VamosTocarNesteAssunto foi realizado um inquérito a doentes com cancro da próstata e seus familiares, promovido pela Associação Portuguesa de Urologia (APU) e pela Associação Portuguesa de Doentes da Próstata (APDP), com o apoio da Bayer.

PRINCIPAIS CONCLUSÕES DO QUESTIONÁRIO

50%

DOS DOENTES PASSAM MESES SEM FALAR OU NUNCA FALAM SOBRE A DOENÇA

64,2%

TINHAM MENOS DE 65 ANOS QUANDO FORAM DIAGNOSTICADOS

46%

sabiam pouco sobre a doença quando receberam o diagnóstico

26%

não sabiam nada quando receberam o diagnóstico

58%

DOS DOENTES SENTEM QUE LHES FALTA INFORMAÇÃO

45%

SENTEM FALTA DE INFORMAÇÃO SOBRE O TRATAMENTO

MONITORIZAÇÃO DO PSA:

%

DOS INQUIRIDOS FAZ TRIMESTRALMENTE

K

%

DOS INQUIRIDOS FAZ ANUALMENTE

MONITORIZAÇÃO DO PSA:

%

DOS INQUIRIDOS FAZ TRIMESTRALMENTE

%

DOS INQUIRIDOS FAZ ANUALMENTE

Conheça outras conclusões deste inquérito.
  • 71% dos inquiridos foram envolvidos pelo médico nas decisões sobre os cuidados de saúde e os tratamentos para o cancro da próstata e 91% afirmam ter sido bem atendidos.
  • O top 3 de fontes de informação que são privilegiadas pelos doentes quando pretendem obter informações sobre o cancro da próstata são:
    • 1º médico especialista (75%);
    • 2º médico de família (43%);
    • 3º associações de doentes (22%).
  • 56% dos doentes estão em situação laboral ativa.
  • A maioria dos doentes com cancro da próstata tomam medicação para outras doenças como hipertensão arterial (57%), colesterol elevado (38%), coagulação (26%) e diabetes (26%).
  • O cancro da próstata tem um impacto considerável na qualidade de vida dos doentes, sendo a função urinária, a função sexual e a saúde mental as categorias mais afetadas, na opinião dos inquiridos.
  • Os exames complementares de diagnóstico podem ser o ponto de partida para promover o debate sobre o cancro da próstata junto do seu médico.
  • De uma maneira geral os doentes estão satisfeitos com a terapêutica que estão a fazer atualmente, sendo a quimioterapia o tratamento que gera maior descontentamento.
  • Os doentes identificaram alguns sucessos na jornada de luta contra o cancro da próstata, nomeadamente no controlo da doença e dos sintomas (25%) e o facto de terem conseguido curar-se (9%).
  • 12,7% dos inquiridos não conseguem associar uma palavra ao cancro da próstata, mas alguns associam-nos principalmente a referências negativas, como mau/perigoso (18%), medo (12%) e dor/sofrimento (5%). Surgem também algumas referências positivas, como cura, prevenção e esperança.